Campanha orienta moradores a não darem esmolas em Itapetininga
sexta-feira, 19 de outubro de 2012A Secretaria de Promoção Social de Itapetininga (SP) iniciou nova fase da campanha “Esmola não, cidadania sim”. A ação permanente existe na cidade desde 2006 e tem o objetivo de retirar das ruas crianças e adolescentes que pedem esmolas ou que vendem doces.
De acordo com a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Fabiana Lang, a campanha leva conscientização à população sobre os riscos da prática de ofertar esmolas para crianças e adolescentes. A coordenadora ressalta que o ato de dar esmolas ou a compra produtos comercializados por crianças e adolescentes não traz benefícios. “A esmola reforça a permanência de crianças e adolescentes nas ruas expondo-as, constantemente , a situações de risco. Além disso retira das crianças e adolescentes a oportunidade de vivenciar atividades coerentes com a sua faixa etária”, ressalta.
Ainda de acordo com a coordenadora, durante os próximos dias serão distribuídos na cidade cartazes, faixas, adesivos e panfletos alertando sobre os malefícios da esmola para os menores.
Fabiana Lang explica ainda que a campanha é feita em parceria com Polícia Militar e com a Vara da Infância e Juventude. Segundo ela, em seis anos do programa aproximadamente 100 crianças que vivem nas ruas vendendo doces ou pedindo dinheiro foram identificadas e encaminhadas para programas de sociais. A meta da secretaria é zerar o número. “Temos hoje na cidade cerca de sete ou oito crianças que estão nas ruas pedindo esmolas”, comenta.
O educador Antonio Carlos Martinho trabalha no projeto desde o início. Ele acredita que a participação dos moradores pode ajudar a alcançar objetivo da campanha. “Assim que o morador de Itapetininga se deparar com uma criança ou adolescente em situação de rua, pedindo dinhero ou vendendo doces, ele deve ligar para o 156. A ligação será repassada para as assistentes sociais que irão nos acionar. Nós vamos fazer o serviço de identificação e orinetação para esses menores”, afirma.
A campanha trabalha com a linha de atuação do projeto Radar – Ronda de Amparo e Defesa ao Adolescente na Rua – com monitores responsáveis pelo cadastramento e monitoramento de crianças e adolescentes que permanecem nas ruas.
A secretaria tem uma rede de atendimento sócio assistencial e programas de transferência de renda para as famílias. Com isso, além de retirar as crianças e adolescente das ruas, são oferecidos auxílios a eles e a seus familiares, através da inclusão em programas sociais, cursos e oficinas profissionalizantes, encaminhamento aos projetos desenvolvidos pelas entidades sociais que oferecem serviços educacionais, culturais e de lazer às crianças e adolescentes.
Fonte: G1
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