Moradores da CDHU em Itapetininga, SP, reclamam de infiltrações
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011Há um ano moradores da CDHU na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo, dizem que sofrem com infiltrações nos apartamentos. Há dois meses, o Tem Notícias mostrou a reclamação dos moradores. Eles afirmam que as infiltrações foram causadas por obras para a instalação de hidrômetros nos prédios. Na época, o governo do Estado prometeu vistoriar o local, mas até agora alertam que nada foi feito.
Luzia Rodrigues do Santos, de 71 anos, mora em um dos quatro prédios da CDHU, na Estância Quatro Irmãos. No apartamento da aposentada as paredes estão todas emboloradas por causa de infiltrações. “Quando chove, precisa até colocar baldes em cima do guarda-roupa para não danificar”, afirma.
O moradores dizem que o problema começou quando uma empresa terceirizada pelo governo foi contratada para fazer a implantação de hidrômetros na parte de cima do prédio. As telhas de cobertura do local estão quebradas desde o início dos serviços.
A colocação de hidrômetros para individualizar a conta de água de cada apartamento era para facilitar a vida dos moradores, mas não foi bem isso o que aconteceu. Desde que as obras começaram, em novembro de 2010, eles dizem só ter tido transtornos e prejuízos.
O investimento na CDHU foi de mais de R$ 538 mil. O prazo para o fim dos trabalhos estava previsto para junho de 2011. Na época a empresa alegou que os materiais ainda não haviam sido entregues e deu o novo prazo que não foi cumprido.
Agora os moradores querem processar a empresa, mas para isso precisam de um laudo que comprove as condições dos prédios. A síndica de um dos prédios, Pércia das Neves Caruso disse que protocolou o pedido na prefeitura há três meses para que um engenheiro pudesse fazer uma vistoria no local, mas não teve resposta.
A prefeitura informou que o governo do Estado já notificou a empresa que realizou as obras. E que vai mandar um engenheiro ao local esta semana para realizar a vistoria e apresentar um laudo sobre o caso. Desde esta terça-feira (6) tentamos falar com os responsáveis pela empresa, mas não recebemos respostas.
Fonte: G1