Itapetininga: Programa Saúde na Escola é implantado nas escolas municipais
terça-feira, 22 de março de 2011Pensando em melhorar a qualidade de vida dos estudantes da Rede Municipal de Educação, a Prefeitura da cidade de Itapetininga, por meio da Secretaria da Educação e em parceria com a Secretaria de Saúde, aderiu ao PSE (Programa Saúde na Escola) do MEC para desenvolver o programa nas Unidades Escolares.
O projeto piloto foi desenvolvido em 2009 e 2010 e revelou números consideráveis de alterações na saúde das crianças avaliadas, como desnutrição, obesidade, altos níveis de colesterol, entre outros.
Investir em prevenção e promoção da saúde na infância é um importante instrumento para evitar complicações futuras, promover o desenvolvimento pleno das habilidades escolares, melhorar a qualidade de vida das crianças e, especialmente, reduzir a grande demanda nos centros de saúde especializados, problema vivenciado pela quase totalidade dos municípios brasileiros. Outro objetivo deste trabalho é a prevenção de doenças e agravos e de promoção de saúde, na área infanto-juvenil, pressupõe a detecção de riscos, a identificação de recursos protetores, o acompanhamento do desenvolvimento e medidas de orientação.
A detecção de riscos para problemas de saúde incluem não apenas questões inerentes ao organismo próprio do indivíduo, mas também questões familiares e sociais, que envolvem o relacionamento humano, ou seja, as interações sociais que são estabelecidas nos diferentes meios em que ele está inserido.A implantação de um programa de acompanhamento do desenvolvimento infanto-juvenil no Programa Saúde da Família, interagindo com ações educativas no ambiente escolar agrupando alunos, familiares e educadores, se constitui em um importante instrumento para prevenir e minimizar problemas futuros.
No ano de 2010 o programa foi ampliado para o ensino pré-escolar, sendo realizado na Creche EMEI Profª Maria Aparecida Cardoso e Silva, desta vez com enfoque na detecção de riscos para problemas do desenvolvimento na criança de zero a cinco anos. Este trabalho, ainda em andamento, tem possibilitado, até o momento, conhecer os riscos ao desenvolvimento presentes nas crianças, na família e no ambiente em que elas estão inseridas. Das 101 crianças avaliadas, 2,9% necessitam de intervenção na área de fisioterapia, 22,8% na área de fonoaudiologia, 25,7% na área de psicologia e 6,9% na área de terapia ocupacional. As demais crianças (40%) deverão ser acompanhadas na escola, já que não apresentaram alterações no desenvolvimento.
A próxima etapa será o planejamento e implementação de ações de promoção da saúde para os alunos, a família e a escola, além de encaminhamentos a serviços de referência dos casos que se fizeram necessários.
Graças ao sucesso deste programa, ele será ampliado a todas as Unidades da Rede Municipal de Educação em 2011.
Fonte: Prefeitura de Itapetininga