Pais antecipam compra de materiais escolares em Itapetininga, SP
terça-feira, 3 de janeiro de 2012Janeiro chegou e mães de guia da cidade Itapetininga, interior de São Paulo, já se preocupam com as despesas com material escolar de seus filhos. Como é o caso da comerciante Luciana Roberta Paiva Gomes, que este ano se adiantou e já comprou o material de seu filho de 5 ano e da filha de 1 ano. “ O ano passado deixei para última hora, não encontrava nada, nem mochila eu achei”, conta.
Em uma papelaria da cidade, as vendas já aumentaram 20% e a expectativa é de que até o começo das aulas ainda cresçam 50%. “O estoque da loja está sendo abastecido desde o mês de novembro”, explica a gerente Andréa de Fátima Nunes. Segundo ela, o maior movimento esperado será na segunda semana de janeiro, depois da data de pagamento.
“Fazemos muitas formas de pagamentos. Como a cidade é pequena, temos a opção de irmos até as escolas e pegarmos as listas de materiais escolares. Com elas em mãos, fazemos um livro com preços de materiais de nível básico”, explica a gerente.
Andréa diz que a maioria dos pais leva os filhos para escolher os cadernos, lápis, mochilas e todo o material do gosto preferido. Claudia Simone Gomes Serrano, atendente, tem um filho de 11 anos que adora escolher os cadernos.
“Antes de levá-lo para as compras, pesquiso os preços e compro em um lugar que tenha a melhor forma de pagamento para não pesar no meu bolso. Todo ano compro adiantado. Se deixar para a última hora não acho nada. Para este ano comprei logo após o Natal”, conta Claudia.
Mas, é preciso ficar atento às listas escolares e às exigências de cada escola. Alguns itens de uso comum não podem ser pedidos na lista de materiais. O coordenador do Procon de Itapetininga, Juvenal Larotonda, alerta para algumas precauções.
“Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los”, explica. “Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos”.
Juvenal alerta que é essencial ficar de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.
As escolas não podem solicitar compras de materiais de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza. O coordenador destaca que as instituições de ensino não podem exigir a aquisição de produtos de marca específica ou determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado”.
Ao comprar um produto a nota fiscal deve ser fornecida pelo vendedor. Em caso de problemas pode trocar. O Procon explica que caso os produtos adquiridos apresentarem algum problema, mesmo que sejam importados, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. “Os prazos para reclamar são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis”, conclui o coordenador.
Fonte: G1
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