Procon orienta lojistas sobre a exposição de produtos em Itapetininga
domingo, 28 de abril de 2013Representantes da Fundação Procon do Estado de São Paulo estiveram em Itapetininga (SP) para visitar lojas e orientar os comerciantes sobre a lei que regulamenta as atividades de venda e o Código de Defesa do Consumidor.
Na cidade, aproximadamente 60 comércios foram visitados e os lojistas receberam as orientações dos funcionários. Segundo o órgão de Defesa do Consumidor, em quase 90% dessas lojas havia a necessidade de algum ajuste. As principais falhas estão nas vitrines das lojas na cidade de Itapetininga.
O coordenador do núcleo regional do Procon na cidade de Sorocaba, Sérgio Reis, cada produto exposto precisa ter o preço informado corretamente, indicados da mesma forma, com fontes e tamanhos de letras iguais. No interior das lojas os produtos também precisam ter os preços nas etiquetas, araras e manequins. “Na maioria das lojas, nós encontramos problemas com relação à colocação de preço nos produtos expostos na área de venda. O preço de produtos tem ser claro, preciso e ostensivo. Muitas vezes, o comerciante coloca os preços atrás ou embaixo dos produtos, o que dificulta a visão do consumidor sobre os preços que são praticados”, diz.
Reis ainda ressalta que as lojas precisam ter em local acessível o Código de Defesa do Consumidor e ainda o telefone do Procon para consultas. “Foi observado aqui na cidade que nenhum dos estabelecimentos orientados tinham o telefone do Procon municipal e o endereço da delegacia mais próxima ao estabelecimento”, explica.
Durante as visitas, os comerciantes receberam uma cartilha que ensina como colocar preços nos produtos. A gerente de uma loja da cidade, Maria Isabel Marino, diz que tinha muitas dúvidas que foram esclarecidas na ação. “Eu achei interessante porque nós temos várias dúvidas. Descumprindo as determinações, a gente pode tomar multa. Eles vindo e tirando as nossas dúvidas já fica tudo mais fácil”, diz.
Já Jocyrlaine Stori, gerente de outra loja, afirma que após a vistoria as falhas vão ser corrigidas. “A gente vai mudar e colocar os preços, tanto à vista como a prazo, as formas de parcelamento e as formas de pagamento também. Iremos começar imediatamente a mudar e deixar tudo mais pratico para que o cliente alcance com os próprios olhos o preço sem precisar de muito auxílio”, comenta.
As fiscalizações dos representantes da Fundação Procon começaram há um ano. Eles já passaram por mais de seis mil lojas em 136 municípios do estado. A ação é educativa. Segundo o coordenador do Procon, muitas vezes as falhas ocorrem por falta de conhecimento da lei e podem lesar o consumidor.
Fonte: G1
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