Sistema de triagem por cores é implantado no PS de Itapetininga
terça-feira, 5 de março de 2013Um sistema de triagem foi implantado no Pronto-Socorro do Hospital Regional de Itapetininga para agilizar os atendimentos. Os pacientes que chegam à unidade recebem pulseiras com cores determinadas pela gravidade do estado de saúde na cidade de Itapetininga. Cada cor determina o tempo que a pessoa pode esperar para ser atendida.
As pulseiras nas cores vermelha, amarela, verde e azul identificam os pacientes. Já as brancas são destinadas aos acompanhantes. De acordo com o atual diretor operacional da unidade, Manoel Romero, o sistema que já existia desde 2008, passou por reformulações. Depois que faz a ficha e aguarda na sala de espera, o paciente vai para o acolhimento, onde passa por uma triagem e uma enfermeira o classifica de acordo com a gravidade da situação. “Enquanto esses pacientes aguardam para a classificação, haverá um profissional que irá conversar com eles e irá classificar de acordo com a idade: se é idoso, se é criança, se é uma pessoa portadora de necessidades especiais, ou mesmo aquele que está com uma queixa mais aguda. O objetivo é fazer como os pacientes sejam rapidamente classificados e mais rapidamente atendidos pelo médico”, afirma.
Cada cor é usada para uma situação. A vermelha significa que a pessoa não pode esperar, ou seja, ela chega e já deve ir para a emergência. A pulseira de cor amarela diz que a pessoa pode ficar até 30 minutos no aguardo. Já a verde, o paciente tem condições de aguardar de duas a quatro horas. A azul, que seria de atendimento de unidade básica de saúde, com menor gravidade, a pessoa pode esperar de quatro a seis horas.
A dona de casa, Ana Rita Ferreira, procurou atendimento na unidade após cair. Ela conta que andava por uma rua quando pisou em um buraco. “Não sei se foi uma árvore que arrancaram e estava lá um buraco com uma pedra em cima. Eu achei que era piso firme e pisei. Torci o pé”, conta. A mulher, durante a triagem, recebeu a pulseira verde, o que significa que ela, no caso dela, há condições de saúde para aguardar de duas a quatro horas.
Já o caso do engenheiro eletricista Jorge Heinzelmann foi diferente. Diabético e com hipertensão, ele procurou o pronto-socorro após passa mal. Ele foi classificado com a pulseira amarela, ou seja, para ser atendido em no máximo meia hora. “Eu acho excelente e acredito que é o que deveria ser feito. Algumas pessoas chegam em estado de saúde que tem mais prioridade, mais urgência. Outras, menos urgência. Passar muito mal e ainda concorrer a um atendimento com alguém que está com uma simples dor de barriga é meio complicado”, diz.
Para a médica Jaqueline Cardozo Vieira, o sistema agiliza o fluxo. “Além disso, tranquiliza a família que está preocupada e esperando do lado de fora. A gente pode salvar mais vidas, com certeza”, diz.
Fonte: G1
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